22 de junho, de 2023 | 13:50
Bolsonaro afirma não existirem fundamentos para sua inelegibilidade, segundo TSE
air Bolsonaro (PL) busca evitar sua inelegibilidade e pede tratamento semelhante ao caso da chapa Dilma-Temer.
Foto: Redes Sociais
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve presente no Senado Federal nesta quarta-feira (21), no mesmo dia em que ocorria a sabatina de Cristiano Zanin, indicado do presidente Lula (PT) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário da casa. Bolsonaro (PL) visitou o gabinete de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e ao deixar o local, conversou com a imprensa. Ele afirmou que foi ao Senado discutir o julgamento em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que poderia resultar em sua inelegibilidade. A seguir, confira as declarações de Bolsonaro e de seu advogado.
O TSE agendou três sessões para a conclusão do julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). O processo terá início nesta quinta-feira (22) e poderá se estender pelos dias 27 e 29 de junho, na próxima semana. Em caso de condenação, Bolsonaro poderá ficar inelegível por oito anos, o que o impediria de disputar qualquer cargo público até as eleições de 2032.
Bolsonaro está sendo julgado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores em 18 de julho de 2022. Ele apresentou informações falsas com o objetivo de descreditar o sistema eleitoral brasileiro.
Durante a conversa com os jornalistas, Bolsonaro (PL) solicitou ao TSE o mesmo critério de julgamento aplicado ao caso da chapa Dilma-Temer: "Não pode haver mudança de jurisprudência de acordo com a pessoa que está sendo julgada, de acordo com a ideologia. A jurisprudência é única. Será péssimo para a democracia se eu for julgado de forma diferente do que ocorreu com a chapa Dilma-Temer em 2017", argumentou Bolsonaro.
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